23 de agosto de 2011

Convite: Inauguração Rádio Rosina

INSTITUTO ROBERTO BOSCH

PROJETO " PEÇA POR PEÇA"

EE. PROFª ROSINA FRAZATTO DOS SANTOS

DIRETORIA DE ENSINO CAMPINAS OESTE

Convida para a inauguração da Rádio Rosina

Data: 26 de agosto de 2011 (sexta-feira)

Horário: 11h30 às 13h30

Local: Rua Reverendo José Coelho Ferraz, s/nº, Jardim Satélite Iris I



APOIO TÉCNICO

RÁDIO BANDEIRANTE

APOIO PEDAGÓGICO

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO


Visita na Rádio Band - 19 de agosto de 2011







OS ALUNOS ADORARAM A VISITA E ESTÃO ANSIOSOS PARA A INAUGURAÇÃO DA NOSSA " RÁDIO ROSINA"!!!

Passeio à Rádio Band


Nossos alunos participaram " ao vivo" da programação da Rádio Band no dia 19 de agosto!
Os preparativos para a inauguração da Rádio Rosina estão a todo vapor!!!
Parabéns!!!

Rotina Semanal - 4ºs anos

Semana de 22 à 26 de agosto

Segunda feira:

Leitura de Introdução: Texto Informativo

Matemática (Números / Tratamento da Informação): Guia Ler e Escrever – Atividade 4 pág. 256 - Descobrindo as Regularidades dos Números.

Geografia/História: Projeto Prosa História – Págs 34 à 37 (esta atividade serve de apoio ao Projeto Meios de Comunicação)

Terça feira:

Leitura de Introdução: Texto sobre Curiosidades

Português (Ortografia): Guia Ler e Escrever – Atividade 1 pág. 191. Uso do “R” e “RR” (exercícios de 1 a 3).

Ciências: Projeto Prosa Ciências – Os Materiais e os Objetos – Págs. 31 à 37

Quarta feira:

Leitura de Introdução: Texto Publicitário

Matemática (Operações): Guia Ler e Escrever – Atividade 5A pág. 257 – Registrando Números na Calculadora.

Projeto Meios de Comunicação: Etapa 2B - Estudo coletivo sobre a história do livro.

Português (Ortografia/Pontuação): Guia Ler e Escrever – Atividade 1 pág. 191. Uso do “R” e “RR” (exercícios de 4 a 6).

Quinta feira:

Leitura de Introdução: Contos e Fábulas

Português (Ortografia): Guia Ler e Escrever – Atividade 2 pág. 196. Ditado Interativo.

Projeto Fábulas:

Sexta feira:

Leitura de Introdução: História em Quadrinhos

Matemática (Espaço e Forma / Grandezas e Medidas): Localização e Deslocamento – Atividades 40 e 41 págs. 334 à 337.

Momento para Roda de Conversa e vídeo

22 de agosto de 2011

Rotina Semanal - 4ª séries

Semana de 22 à 26 de agosto.

22/08 ( segunda-feira)
Leitura diária feita pela professora de texto literário
Projeto didático: Universo ao meu redor
Roda da conversa: piada
Multiplicar usando dobro e metades (jornada de matemática p. 97)
Produção de texto: Carta ao leitor

23/08 (terça-feira)
Leitura diária feita pela professora de texto literário
Roda da conversa: provérbios
Atividade de pontuação
Matemática: Tratamento de informação

24/08 (quarta-feira)
Leitura diária feita pela professora de texto literário
Roda de jornal
Projeto didático: Universo ao meu redor
Produção de texto: Escrita de notícias
Números – cálculo e operações

25/08 (quinta-feira)
Leitura diária feita pela professora de texto literário
Roda de conversa :frases de caminhão
Revisão de texto
Matemática: Problemas de multiplicação (jornada de matemática p. 104)

26/08 (sexta-feira)
Leitura diária feita pela professora de texto literário
Roda da conversa: advinhas
Atividade de ortografia
Matemática: Espaço e forma (ângulos e lados).

Rotina Semanal - 2ºs anos

Semana 22 à 26 de agosto

Segunda – feira 22 de agosto:
Leitura: Lenda folclórica
Português: Livro: Ler e Escrever, páginas 131 a 134.
Matemática: Livro: Projeto Conviver, paginas, 134 e 135 (conhecendo o uso da calculadora)
Confecção do Bumba – meu – boi.


Terça – feira, 23 de agosto:
Leitura de Lendas folclóricas.
História: Livro: Projeto Prosa, páginas 42 e 43 (famílias de outros lugares)
Português: Livro: Infância Feliz, paginas 90 e 91 (Aprender a ler e escrever)
Atendimento aos pais.

Quarta – feira, 24 de agosto:
Leitura: texto informativo: As diferentes escolas.
Matemática: Livro: Projeto Conviver, paginas 136 e 137 (problemas)
Geografia: Livro: Projeto Prosa páginas 38 e 39 (As diferentes escolas)

Quinta – feira, 25 de agosto:
Leitura: Curiosidades do Pantanal.
Projeto Animais do Pantanal.


Sexta – feira, 26 de agosto:
Leitura: texto de divulgação científica. (Livro Ciências pag. 2)
Ciências: Livro Coleção Brasiliana, páginas 42 e 43 (descobrindo com 0o tato)
Matemática; Livro: Projeto Conviver, páginas 138 e 139 ( possibilidades)


Rotina Semanal - 1ºs anos

Semana de 22 à 26 de agosto

DIA: 22/08 - 2ª FEIRA
LEITURA: texto relacionado com o folclore/ dia do folclore -
Roda de conversa ( dia do folclore/ brincadeiras / brinquedos conhecidos)
Atividade de leitura e escrita: livro Ler e escrever ou textos (textos de memória)
Matemática: bingo com números (tabela)
Projeto Bosch (cantinhos)
*Preparando as crianças para o dia: Grito dos Excluídos.

DIA: 24/08 - 3ª FEIRA
LEITURA: conto de fadas ( Cinderela outra versão)
Roda de conversa * Roda de leitura *jogos
Leitura de texto de memória (localizar palavras)
Escrita de lista frutas
Matemática: atividade com resolução de problemas

DIA: 24/08 - 4ª FEIRA
LEITURA: Livro do acervo (à escolher)
Roda de conversa * projeto : Doces Cantinhos
Atividades que envolvam a leitura e a escrita do aluno.
Matemática: bingo de números e fichas sobrepostas.

DIA: 25/08 - 5ª FEIRA
LEITURA: texto de jornal (última notícia)
Roda de conversa *projeto : Doces Cantinhos
Atividades que envolvam a leitura e a escrita (continuação)
Matemática: coleção com tampinhas/ tabela e fichas

DIA: 26/08 6ª FEIRA
LEITURA: Gibi/ HQ
Atividade envolvendo a leitura e a escrita (textos de memória)
Matemática: situação problema
*Evento na escola ( inauguração da Rádio Rosina)


13 de agosto de 2011

Recuperação Contínua - Professora Lindalva





Olá pessoal
Gostaríamos de parabenizar a Professora Lindalva pelo ótimo trabalho com letras móveis na recuperação contínua de seus alunos.

Coordenação/Direção

Rotina Semanal - 3ºs anos

Semana de 15 à 19 de agosto.


2ª feira: Leitura pelo professor- Lenda
Tratamento da informação gráfico e tabelas (leitura e interpretação)
Hora da leitura


3ª feira: Leitura pelo professor- Conto popular
Operação fundamental- Multiplicação
Sequência numérica


4ª feira: Projeto " Peça por Peça" Instituto Bosch " Contos e Cantigas"


5ª feira: Leitura pelo professor- Poema
Reescrita do conto- Cinderela
Análise e reflexão da língua


6ª feira: Leitura pelo professor: Fábula
Texto compartilhado: Leitura e interpretação oral e escrita

Rotina Semanal - 4ªs séries

Semana de 15 à 19 de agosto

segunda-feira:

Leitura pela professora de texto literário

Roda da conversa : Roda de jornal

Português : Projeto didático

* ‘’ Universo ao meu redor ‘’

Matemática : Cálculos e operações

* Campo multiplicativo

terça-feira:

Leitura pela professora de texto literário

Roda da conversa : Brincadeiras folclóricas

Português : Produção de texto

* reescrita de uma lenda

Matemática: Grandezas e medidas

* calculando área e perímetro

quarta-feira:

Cabeçalho

Leitura pela professora de texto literário

Roda da conversa : Crendices e simpatias

Português : Projeto didático

* ‘’ Universo ao meu redor’’.

Matemática :Espaço e forma

* Os polígonos , ângulos e lados


quinta-feira:

Leitura pela professora de texto literário

Roda da conversa : Comidas típicas do folclore

Português : Revisão da reescrita

Matemática: Situações problemas

* campo multiplicativo

sexta-feira:

Leitura pela professora de texto literário

Roda da conversa : Plantas medicinais

Português : Ortografia contextualizada

*trabalhando com música

Matemática :Espaço e forma

*localizando objeto no espaço ( ex: batalha naval )

Rotina Semanal - 4ºs anos

Semana de 15 à 19 de agosto.

Segunda feira:

Leitura de Introdução: Texto Informativo

Projeto Fábulas: Atividade do Livro Ler e Escrever

História: Livro Projeto Prosa – Fatos Históricos

Terça feira:

Reunião de Pais

Quarta feira:

Leitura de Introdução: Classificados/Publicitário

Português: Roda de conversa e reescrita Individual do texto lido.

Ortografia: Guia Ler e Escrever – Atividades pág. 75 e 76 – Palavras terminadas com U e com L

Quinta feira:

Leitura de Introdução: Contos e Fábulas

Matemática: Guia Ler e Escrever Atividade 17A: Os Números da Gincana

Ortografia: Correção da ortografia da reescrita de 4ª feira

Sexta feira:

Leitura de Introdução: História em Quadrinhos

Matemática: Guia Ler e Escrever – Atividade 17B: Os Números da Gincana

Discussão sobre o desenvolvimento das Atividades e correção de ambas (17A e 17B)

Rotina Semanal - 1ºs anos

Semana de 15 à 19 de agosto


DIA: 15/08 – 2ª FEIRA

LEITURA: Texto relacionado ao folclore (poema, receita, lenda, parlendas, biografia, trava-língua entre outros textos). Registro no caderno das atividades propostas para o dia.

Matemática

Números (tabela) contagem de tampinhas e registros

Resolução de problemas

Projeto: " Peça Por Peça" Instituto Bosch e outras brincadeiras (folclore)


DIA: 16/08 – 3ª FEIRA

LEITURA: Texto relacionado com o folclore ( a critério da professora)

Roda de conversa (momento de reflexão, opinião, relatos)

Atividades com parlendas (leitura, escrita)

Músicas infantis folclóricas e brincadeiras antigas (Ler e escrever)

Matemática

Tabela numérica/ resolução de problema

Projeto: " Peça Por Peça" Instituto Bosch e outras brincadeiras (folclore)

*Organizando os cantinhos


DIA: 17/08 – 4ª FEIRA

LEITURA: Texto e atividade relacionado com o folclore

Roda de conversa

*materiais de apoio (letras móveis, tabela do alfabeto)

Matemática

Tabela numérica/ resolução de problema

Projeto: " Peça Por Peça" Instituto Bosch (jogos)


DIA: 18/08 – 5ª FEIRA

LEITURA: texto relacionado ao folclore – roda de conversa - texto (parlenda-adivinhas) - músicas infantis

Matemática: resolução de problema - atividades nos cantinhos


Dia: 19/08 - 6ª FEIRA

Recapitulação dos conteúdos trabalhados na semana.

11 de agosto de 2011

OFICINA DE MATEMÁTICA ( REPLANEJAMENTO)


MATERIAL DA OFICINA DE MATEMÁTICA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

OORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE CAMPINAS – OESTE

ORIENTAÇÃO TÉCNICA PROGRAMA LER E ESCREVER – MATEMÁTICA

REPLANEJAMENTO 2011 – EE ROSINA FRAZATTO DOS SANTOS

Márcia e Zezé – PCOPs Ciclo I

Objetivos:

· Reconhecer a importância de saber o que pensam as crianças sobre os números;

· Observar que os números têm o uso social e estão presentes em vários portadores com diferentes propósitos;

· Discutir a aplicação e análise de atividades diagnósticas de representações numéricas de crianças dos anos iniciais do Ciclo I;

· Analisar situações didáticas que ajudam as crianças a compreenderem a organização do Sistema de Numeração Decimal.

· Analisar estratégias de apresentação e de resolução de situações – problema.

· Discutir o papel investigativo que se coloca no trabalho com situações – problemas.

Conteúdos

· Diferentes funções dos números

· Procedimentos de sondagem de notações numéricas

· Características do SND

· Situações didáticas

· Resolução de problemas

NÚMEROS E OPERAÇÕES: POR ONDE COMEÇAR?

Atividade 1- Números: como ensiná-los?

a) Pensando em sua prática na sala de aula como é introduzido o Sistema de Numeração Decimal?

b) O que as crianças pensam sobre os números?

c) Que números aprendem primeiro?

Atividade 2 – O que as crianças pensam sobre os números?

Leiam o quadro abaixo e observem as respostas de crianças de três faixas etárias à pergunta:

Para que servem os números?[1]

Crianças de 5 anos

Para contar coisas.

Para marcar o dia dos compromissos e datas importantes.

Para saber o dia no calendário.

Para fazer contas.

Para saber matemática.

Para a contagem quando lança um foguete.

Para fazer lista de regras.

Para saber o dia do aniversário.

Para medir na régua.

Para saber quantos anos tem.

Para saber o nosso peso.

Para saber as horas.

Crianças de 6 anos

Para contar.

Para olhar no calendário.

Para fazer contas.

Para saber quantos anos nós temos.

Para saber os dias, até o 31.

Para saber o dia do aniversário.

Para ver as horas.

Para contar, para pagar, para saber quanto custa.

Para saber se é caro.

Para usar a calculadora.

Para saber o número da roupa.

Saber quanto a gente pesa, saber o nosso tamanho.

Para pensar.

Crianças de 7 anos

Para fazer contas.

Para fazer atividades de matemática.

Para ir bem na prova de matemática.

Passar de ano.

Para contar as coisas.

Saber as horas

· Existem diferenças em relação às faixas etárias? Quais?

· Que pistas essas respostas podem fornecer para o trabalho do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental?

· Por que as crianças maiores parecem saber menos sobre a função social do número?

Atividade 3 - Leitura do Texto: As crianças e a Construção de Escritas Numéricas (anexo 1)

Atividade 4- Hipóteses de Escrita.

Pesquisa realizada na Argentina por Délia Lerner e Patrícia Sadovisky (1994) mostra que as crianças constroem muito cedo hipóteses, idéias particulares para produzir e interpretar representações numéricas.

HIPÓTESES SOBRE A ESCRITA DE NÚMEROS:

Conhecem a escrita dos números redondos 10, 20, 30, 40 etc.; 100, 200, 300, 400, 500 etc.; 1000, 2000, 3000, 4000 etc. –, mas não sabem os números que estão nos intervalos entre esses redondos.

Estabelecem relações entre os números redondos e a numeração falada. 201 (para 21), 51000 (para 5000), 34 (para 43), pois sabem que algo permanece e algo muda, mas não sabem o quê.

Relacionam o “nome do número” com a forma de escrevê-lo. Se o nome de um número é quarenta e seis e o do outro é quarenta e três, a escrita desses dois números deve começar com 4, pois falamos quarenta, que se parece com quatro. Se fosse cinquenta, esses alunos usariam o 5. A escrita do vinte é mais difícil por ser irregular – seu nome não estabelece relação com o número 2.

Uso de números ou símbolos como curinga. Além disso, algumas pesquisas afirmam que quando as crianças necessitam guardar o valor posicional ou quando desconhecem como escrever um número utilizam “números curingas”.Por exemplo, para escrever “vinte e cinco” – número ditado pelo entrevistador -, uma criança identifica que “é de cinco” e escreve “5”; sabendo que o número está incompleto. Finalmente escreve “05”, utilizando o zero como curinga.

A relação entre a quantidade de algarismos e o valor do número. A escrita numérica que a criança produz, a partir de uma de suas hipóteses – a relação com a numeração falada –, resulta inaceitável se comparada com outra hipótese – a relação entre a quantidade de algarismos e o valor do número. É exatamente explorando esse conflito que o professor pode ajudá-la a construir progressivamente escritas convencionais e com significado.

Números espelhados: É comum crianças que estão se iniciando na escrita de números “espelharem” os algarismos (escrevê-lo ao contrário, como se fosse o reflexo da própria imagem no espelho), pois estão se apropriando de uma convenção.

Inversão: Quando procuram escrever números de mais de um algarismo, invertem a seqüência de algarismos (escrevem da direita para a esquerda), pois estão construindo a direcionalidade.

Exemplo de ditado (e por que os números estão na lista)

Exemplo de resposta (e como entender a hipótese do aluno)

5 É conhecido como “marco”, pois é de uso frequente (notas, moedas etc.).

5 O aluno conhece alguns números “marco” e os grafa corretamente.

11 Pode ser chamado de número opaco, por não deixar claro ao falar (onze) o princípio aditivo do sistema de numeração (dez mais um).

11 Embora seja um número opaco, é um número baixo e bastante conhecido. A criança não encontra dificuldade para grafá-lo.

86 Está num grupo que pode ser chamado de transparente. Com a fala, é possível perceber quais são os algarismos que formam o número.

806 Para grafar o 86, usa a dezena inteira (80) e, na sequência, a unidade (6), mostrando que se apoia na fala para construir o número.

90 Representa uma dezena cheia, mas é diferente do 100.

90 Ao acertar, o aluno mostra conhecer números redondos.

100 Outro “marco”, de uso social frequente, tem três algarismos.

100 Como no exemplo acima, conhece números redondos.

150 Pode ser composto com outro já ditado (100), o que ajuda a entender como os alunos articulam conhecimentos sobre os “marcos” e possíveis números novos.

10050 Apesar de conhecer os números redondos, o aluno segue o mesmo padrão do que fez com o 86. Apoia-se na fala e escreve o 100 seguido do 50.

555 Pode parecer fácil, por ter três algarismos iguais. Mas algumas crianças, numa hipótese inicial da escrita numérica, acham que repetir é errado.

700505 Acha que repetir o mesmo número três vezes é um erro. O sete pode estar sendo usado como curinga, de forma aleatória.

6384 Os especialistas afirmam que pelo menos um dos números ditados nessa atividade deve ser composto de quatro algarismos diferentes, já que a escrita desse tipo apresenta um grau maior de complexidade para a grande maioria dos estudantes nas séries iniciais.

61000700804 A criança vai fundo no aspecto multiplicativo da numeração falada. Escreve seis (6) mil (1000) trezentos (700) e oitenta (80) e quatro (4). O sete aparece de novo, o que pode confirmar a hipótese do número curinga.

2011 É um número familiar, que representa o ano corrente (informação que as crianças reconhecem, pois escrevem as datas no caderno).

2011 O aluno mostra conhecer o número por ser o do ano corrente, mas (como se vê abaixo) não associa informações para escrever 2017.

2017 Permite comparar a escrita de um número possivelmente novo para a criança com outro conhecido (no caso, o 2010).

2100017 Mais uma vez, o aluno usa a fala e escreve conforme ouve o ditado: dois (2) mil (1000) e dezessete (17).

Atividade 5- A idéia que as crianças fazem de como escrever os números.

Analisem as amostras de escritas numéricas de crianças de 5 e 6 anos registrando suas observações : O que essas crianças demonstram saber sobre a escrita numérica?

Amostras de escritas numéricas (Ditado de números)

Educação Infantil - 2ª fase (alunos entre 5 e 6 anos) – Nov 2009

Foi solicitado que as crianças escrevessem os seguintes números: 200,40, 2029, 63, 1238, 307, 583 e 3000. O ditado foi realizado individualmente.

Maria Luiza – 6 anos Guilherme – 5 anos

Atividade 6 – Reflexão.

· Para que amostras como essas forneçam indícios reais dos saberes numéricos das crianças, descreva quais procedimentos do professor devem ser garantidos quanto a:

a. escolha dos números;

b. estratégias na condução da atividade;

c. qual a importância da Avaliação Diagnóstica para o trabalho com o Sistema de Numeração Decimal?

· Após as leituras e discussões, registre outros aspectos que podem ser inseridos em seu trabalho docente (atividade 1) com o objetivo de ajudar as crianças a compreenderem a organização do Sistema Numérico.

Atividade 7 - Discutindo o que fazer com os saberes das crianças.

Em grupo reflitam sobre:

· Que situações didáticas podem ser oferecidas para a turma de modo que avancem no conhecimento sobre os números?

· Sugestão de atividades que poderão ajudar na compreensão das crianças sobre o SND.

1- ATIVIDADE 4 - OS NÚMEROS DE NOSSAS CASAS

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – vol.1

2ª série / 3º ano – página 154

2- ATIVIDADE 1- QUADRO DE NÚMEROS

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – vol.1

2ª série / 3º ano – página 152

3- ATIVIDADE 1- QUADRO DE NÚMEROS

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – vol.2

2ª série / 3º ano – página 207

4- ESCRITA DE NÚMEROS

3ª série / 4º ano

Projeto Intensivo no Ciclo – (PIC) – Material do Professor – vol. 1 - Página: 106 e 107;

Material do aluno – vol.1 - Página: 79 e 80.

5- TRABALHO COM FICHAS SOBREPOSTAS

SITUAÇÕES – PROBLEMA OU EXERCÍCIO?

Atividade 1 - Desafio

Encaminhamento: Em pequenos grupos, ler a situação problema abaixo, resolver, registrar e eleger um integrante para socializar a estratégia de resolução utilizada pelo grupo.

v Num Sítio existem 21 bichos, entre patos e cachorros. Sendo 54 o total entre pés e patas desses bichos, calcule a diferença entre o número de patos e o número de cachorros.

Atividade 2

A - Resolver os problemas abaixo apontando as dificuldades que podem ser encontradas pelos alunos.

Problemas

Resolução

Dificuldade dos alunos

1 - Em uma classe de 33 alunos, há alguns meninos e 15 meninas. Quantos são os meninos?

2 - Um ônibus saiu do ponto inicial com alguns passageiros. No primeiro ponto, após o inicial, subiram 10 passageiros e desceram 6. No ponto seguinte, subiram mais 4 e desceram 14. No terceiro, subiram 5 passageiros e não desceu nenhum. Podemos dizer que, ao sair do terceiro ponto, o ônibus tinha:

(a) 1 passageiro a mais do que tinha quando saiu do ponto inicial.

(b) 2 passageiros a menos do que tinha quando saiu do ponto inicial.

(c) 1 passageiro a menos do que tinha quando saiu do ponto inicial.

(d) 2 passageiros a mais do que tinha quando saiu do ponto

inicial.

3 - Em uma classe há 18 meninos e 15 meninas. Quantas crianças há nessa classe?

4 - Ana, Beatriz e Ciro são alunos do 4º ano e estavam curiosos para saber quem tirou a melhor nota nas provas finais, comparando três disciplinas. Em vez de dizer as notas, a professora deu algumas pistas para que eles mesmos descobrissem quem era o melhor em Português, em Matemática e em Geografia. Tente descobrir quem é o melhor em cada uma dessas disciplinas e que nota tirou.

Pistas:

• Ana tirou nota maior do que 90, mas essa nota não corresponde à prova de Português.

• Beatriz obteve uma nota menor do que a de Ciro.

• Ciro não foi classificado em Matemática.

• O melhor em Matemática teve nota 90.

• O aluno que tirou a maior nota é o melhor em Geografia.

5 - Fui à feira e comprei 10 maçãs e 20 laranjas. Quantas frutas comprei?

6 - Sofia tem 2 pares de tênis: um preto e um azul, e tem 4 pares de meias: brancas, azuis, amarelas e pretas. De quantas maneiras diferentes ela pode escolher um par de meias e um par de tênis?

B Analise os problemas classificando-os em: exercício ou situações problema.

Atividade 3 - Reflexão sobre: situações-problema e exercício.

1- O que é uma situação - problema?

2- O que diferencia uma situação - problema de um exercício?

3- Como as situações - problema são exploradas na sala de aula? Dê exemplos?

Atividade 4 – Explorando outras situações.

STOP DE OPERAÇÕES - Resolva as operações com os números ditados. O primeiro que terminar grita “stop” e todos param. Quem gritar “stop”, e não apresentar erros, ganhará bônus de 10 pontos para sua equipe, além dos 2 pontos por acerto.

NUMEROS

X 2

: 2

X 100

: 4

+ 120

- 20

X 20

+ 250

- 18

X 200

PONTOS

20

Máximo 30

72

Máximo 30

176

Máximo 30

ARITGRAMA - A seqüência a ser usada deverá ser: esquerda para direita e de cima para baixo, na ordem em que aparecer. Distribuir, no quadro, os números de 0 a 9 (podendo haver repetições e não necessariamente, utilizando todos).

http://calculu.sites.uol.com.br/Diversao/aritgr2a.gif

Analise as atividades e respondam?

1 - O que estas atividades têm em comum?

2 - Qual atividade exige que o aluno elabore e a execute um plano de resolução, ou seja, deve ser entendida como uma situação-problema?

ANEXO 1

AS CRIANÇAS E A CONSTRUÇÃO DE ESCRITAS NUMÉRICAS[2]

Pesquisas recentes sobre como as crianças se aproximam do conhecimento do sistema de numeração servem de base à proposição de situações didáticas que ofereçam à criança oportunidades de colocar em jogo suas próprias hipóteses e compará-las com as de outras crianças, possibilitando elaborar argumentos, descobrirem contradições e detectar erros.

TAMANHO DA ESCRITA

Hoje, sabemos que as crianças são capazes de indicar qual é o maior número de uma listagem, mesmo sem conhecer as regras do sistema de numeração decimal. Observam a quantidade de algarismos presentes em sua escrita e, muitas vezes, afirmam, por exemplo, que 845 é maior que 98 porque tem mais “números”.

As crianças acham que, “quanto maior é a quantidade de algarismos de um número, maior o número”.

Este critério de comparação funciona mesmo que a criança não conheça “o nome” dos números que está comparando. É um critério que a criança elabora com base na interação com a numeração escrita.

O PRIMEIRO É QUEM MANDA

Ao comparar números como 69 e 87, as crianças afirmam que o 87 é maior porque o 8, que vem primeiro na escrita desse número, é maior que o 6, que vem primeiro na escrita do outro.

Assim, ao comparar números de igual quantidade de algarismos, as crianças dizem que “o maior é aquele que começa com o número maior, pois o primeiro é quem manda”. Porém, ainda não percebem que “o primeiro é quem manda” porque representa agrupamentos de 10.

Embora as crianças não conheçam as regras de agrupamentos e trocas, elas identificam que a posição do algarismo no número cumpre um papel importante no nosso sistema de numeração, isto é, o valor de um algarismo na escrita depende do lugar em que está localizado em relação aos outros algarismos.

ESCRITA ASSOCIADA À FALA

Alguns alunos recorrem à justaposição de escritas para escrever números, e as organizam de acordo com a fala. Assim, muitas vezes, para representar o 546, podem escrever 500 40 6 ou 500 46.

As crianças costumam dizer que “escrevem do jeito que a professora falou”.

Quando a criança faz a escrita numérica em correspondência com a numeração falada, escreve os números de forma não-convencional.

AS CONTRADIÇÕES

As hipóteses das crianças provocam conflitos cognitivos:

• por um lado, elas supõem que a numeração escrita se relaciona estreitamente com a numeração falada;

dezenove

cem

cento e nove

cento e trinta e cinco

duzentos e quarenta e oito

• por outro, elas sabem que, em nosso sistema de numeração, a quantidade de algarismos está relacionada “ao tamanho” do número.

De fato, se a criança escreve 3000 300 40 5 (três mil, trezentos e quarenta e cinco), ela utiliza mais algarismos do que para escrever 3000 e conclui que é maior do que 3000, pois “quanto mais algarismos, maior é o número”. Porém, quando ela compara 3000 com 4000, afirma que 4000 é maior do que 3000, pois “o primeiro é quem manda”. Se pensar assim, como é que pode aceitar que 3000 300 40 5, que se escreve com mais algarismos do que 4000, seja menor que 4000?

Assim, a escrita numérica que a criança produz, a partir de uma de suas hipóteses – a relação com a numeração falada –, resulta inaceitável se comparada com outra hipótese – a relação entre a quantidade de algarismos e o valor do número.

É exatamente explorando esse conflito que o professor pode ajudá-la a construir, progressivamente, escritas convencionais e com significado.

É comum crianças que estão se iniciando na escrita de números “espelharem” os algarismos (escrevê-lo ao contrário, como se fosse o reflexo da própria imagem no espelho), pois estão se apropriando de uma convenção. Quando procuram escrever números de mais de um algarismo, invertem a seqüência de algarismos (escrevem da direita para a esquerda), pois estão construindo a direcionalidade. Além disso, algumas pesquisas afirmam que quando as crianças necessitam guardar o valor posicional ou quando desconhecem como escrever um número utilizam “números coringas”. Por exemplo, para escrever “vinte e cinco” – número ditado pelo entrevistador -, uma criança identifica que “é de cinco” e escreve “5”; sabendo que o número está incompleto.

Finalmente escreve “05”, utilizando o zero como coringa. Os mesmos estudos apontam que as escritas chamadas “espelhadas” ou escritas invertidas podem cumprir um papel semelhante ao do coringa.

Entender os processos cognitivos das crianças é um passo importante - mas não é suficiente - para responder às perguntas:

ü Como o professor pode intervir?

ü Quando corrigir?

Algumas situações cotidianas pedem rigor em relação às convenções, outras não. Por exemplo, se anotamos um número de telefone, precisamos escrevê-lo na ordem exata, caso contrário, não conseguiremos fazer o telefonema. No caso do ditado, o problema colocado para as crianças é de outra natureza. Elas precisam escrever números cuja escrita convencional não conhecem, logo, seu pensamento está voltado para o funcionamento das regras de escrita do sistema de numeração. É natural que ao se preocupar com algo tão complexo, as crianças deixem a direção da escrita de lado.

Por outro lado, atividades permanentes ou habituais como o uso regular do quadro numérico ou da fita métrica podem ajudar a resolver o problema da escrita invertida. Corrigir as crianças no dia seguinte ou fazê-los repetir uma grande quantidade de vezes o número não resolve o problema. Mas, se a série numérica está na parede da sala, cada vez que uma criança escreve invertido ou tem dúvidas sobre a escrita de um número, pode consultá-la.

“Eu já entendi que não se ensina mais os números conforme a seqüência numérica, mas como é agora?

Como apresentar os números para as crianças?”

Essa pergunta pode desencadear uma discussão muito interessante sobre a utilização dos números nos diferentes contextos – notas de dinheiro, jogos, calendário, álbum de figurinhas - e sobre as diferentes funções dos números em cada um deles. Para que isso apareça na escola é necessário favorecer a presença de portadores de números na sala para estimular os alunos a interpretar escritas numéricas ou procurar ler e escrever números de vários algarismos.

A organização desses conteúdos nos PCNs e nas Expectativas de Aprendizagem, no documento Orientações Curriculares do Estado de São Paulo, poderá ajudar os professores a transitar melhor por essa abrangência de funções numéricas.

Números para memorizar quantidades: O número como memória de quantidade permite recordar quantos objetos há numa coleção sem que seja necessário tê-los presentes.

Por exemplo, numa situação em que as crianças são responsáveis pelas peças dos jogos da classe - isto é, cuidam para que todas as peças voltem para seu lugar depois de usadas -, o registro escrito dessas quantidades é fundamental. Caso contrário, esquecerão quantas peças cada jogo tem.

Números para comparar quantidades: Esta função se relaciona com a anterior, já que também requer quantificar pelo menos duas coleções de objetos e compará-las. Por exemplo, as situações de distribuição de materiais ou nos jogos que envolvem “andar tantos quanto” ou “ pegar tantos quanto”.

Números para memorizar posições: Diz respeito à possibilidade de designar uma posição dentro de uma série ordenada, como se faz para saber a classificação dos times de futebol no campeonato ou para ser atendido numa fila.

Números para calcular: Esta função refere-se à possibilidade de operar. As escritas numéricas podem ser apresentadas, num primeiro momento, sem que seja necessário compreendê-las e analisá-las pela explicitação de sua decomposição em ordens e classes (unidades, dezenas e centenas). Ou seja, as características do sistema de numeração são observadas, principalmente por meio da análise das representações numéricas e dos procedimentos de cálculo, em situações-problema.

Desse modo, as atividades de leitura, escrita, comparação e ordenação de notações numéricas devem tomar como ponto de partida os números que a criança conhece.

Esse trabalho pode ser feito por meio de atividades em que, por exemplo, o professor:

ü elabora, junto aos alunos, um repertório de situações em que usam números;

ü pede aos alunos que recortem números em jornais e revistas e façam a leitura deles (do jeito que sabem);

ü elabora, com a classe, listas com números de linhas de ônibus da cidade, números de telefones úteis, números de placas de carros e solicita a leitura deles;

ü orienta os alunos para que elaborem fichas onde cada um vai anotar os números referentes a si próprios, tais como: idade, data de nascimento, número do calçado, peso, altura, número de irmãos, número de amigos etc.;

ü trabalha diariamente com o calendário para identificar o dia do mês e registrar a data;

ü solicita aos alunos que façam aparecer, no visor de uma calculadora, números escritos no quadro ou indicados oralmente;

ü pede aos alunos que observem a numeração da rua onde moram, onde começa e onde termina, e que registrem o número de suas casas e de seus vizinhos;

ü verifica como os alunos fazem contagens e como fazem a leitura de números com dois ou mais dígitos e que hipóteses possuem acerca das escritas desses números.



[1] Pesquisa realizada pela professora Dra. Célia M. Carolino Pires.

[2] Textos de Apoio e subsídio para o planejamento de 2009: Adaptação do texto NÚMEROS NATURAIS: PRÁTICAS E INVESTIGAÇÕES de Célia Maria Carolino Pires